A DESNECESSÁRIA GUERRA DOS SEXOS...

03/08/2017 14:50

 

A DESNECESSÁRIA GUERRA DOS SEXOS...

 

Nos relacionamentos amorosos é comum as divergências. E na maioria das vezes estas divergências não aparecem por falta de amor, e sim por uma disputa onde surge uma tentativa consciente ou inconsciente de exercer um governo arbitrário um sobre o outro. Nem sempre este governo significa um mandar no outro, e sim uma forma mais amena, mas não menos destrutiva, que é colocar a necessidade de estar com a razão acima da necessidade de renovar aquele amor tão belo que une os casais. Felizes os casais que entendem que o melhor não é um ser melhor ou mais certo que o outro, garantindo que um vença o outro, e sim os dois serem felizes e sorridentes perdedores em seu ninho feliz. Ceder é o verbo que deve ser usado tanto quanto o verbo amar, quando se trata de relacionamento. E o outro, que deve seguir os dois primeiros, se chama admitir. Se cada um admitir que também falha, as coisas que normalmente se transformam em tempestade passam a ser uma leve brisa, motivo até de sorrisos na hora de fazer as pazes. Geralmente a gente diz: “ele(a) fez isso, ele(a) fez aquilo. Mas reconheço que também falhei”. O problema é que na hora de mencionar o que o outro fez a gente especifica, com riqueza de detalhes, mas na hora de declarar que também falhamos note que apenas dizemos isso mas não detalhamos nada, como se na prática ou não aceitamos verdadeiramente que também falhamos, ou simplesmente determinamos para nós mesmos que nossas falhas são sempre insignificantes perante as falhas da outra pessoa. E nesta hora, simplesmente esquecemos que este(a) “adversário(a)” é aquele(a) o qual nos tornou grato(a) a Deus pelo simples fato desta pessoa respirar o mesmo ar que a gente.
 

O RESPEITO E A IGUALDADE CONJUGAL E SOCIAL  entre homens e mulheres é que devem ser defendidos, sem se contaminar com machismo nem feminismo. É inadmissível um cristão defender qualquer uma destas duas distorções sociais. A BÍBLIA DEIXA CLARO QUE NÃO DEVE HAVER MACHISMO NEM FEMINISMO POIS DEVE EXISTIR UMA INTERDEPENDÊNCIA NATURAL ENTRE HOMEM E MULHER:

 

“No Senhor, todavia, nem a mulher é independente do homem, nem o homem, independente da mulher. Porque, como provém a mulher do homem, assim também o homem é nascido da mulher; e tudo vem de Deus” (1 Coríntios 11:11,12).

Esse mesmo conceito de igualdade essencial é enunciado também em Gálatas 3:28:

“Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus”.

 

O machismo é algo negativo, pois é o comportamento em que o homem não respeita os direitos de igualdade conjugal e social da mulher, tratando-a como inferiior a ele.

O feminismo seria algo positivo, se realmente fosse fiel exclusivamente ao conceito de luta pela igualdade de direitos positivos entre homens e mulheres. Mas, na prática [não em todos os casos, mas na maioria da vezes], o que está por trás do discurso feminista costuma ser uma versão feminina do machismo, buscando superioridade em relação ao homem, e muitas vezes a igualdade defendida é justamente em posturas conjugais e sociais que a mulher sempre repudiou no machismo.

 

Usar a postura feminista para lutar ou se defender do machismo, é combater um erro grave com outro erro grave. Racionalizando o conceito: é agir por vingança conjugal ou social. 

 

TAMBÉ É IMPORTANTE RESSALTAR: Diferente do que a mídia tem tentado convencer através de deturpações, o cavalheirismo é algo positivo e nada tem a ver com machismo. Cavalheirismo verdadeiro não vê a mulher como inferior. Cavalheirismo é qualidade de quem demonstra gentileza, cortesia e civilidade, e tudo isso com respeito. Inclusive cavalheirismo é uma postura social direcionada a todos, e não apenas a mulher.

 

A igualdade de valor entre homem e mulher é de fato um princípio bíblico. Machismo e feminismo são conceitos antibíblicos. E a defesa do conceito bíblico de submissão como sendo inferiorização da mulher em relação ao homem, é uma falácia que nunca teve base bíblica. Veja: https://m.reavivandoesperanca.webnode.com/news/igualdade-entre-homens-e-mulheres/

 

 

Valdir Antônio da Silva

 


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