A FOSFOETANOLAMINA E O CÂNCER

21/11/2015 16:20

A FOSFOETANOLAMINA E O CÂNCER

 

Apesar de estarmos sujeitos a doenças como câncer nessa vida, temos esperança. Salmo 103 tem uma passagem maravilhosa que nos dá uma confiança garantida de que haverá um fim para os males deste mundo. Salmo 103:1-4 diz: "Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios. Ele é quem perdoa todas as tuas iniquidades; quem sara todas as tuas enfermidades; quem da cova redime a tua vida e te coroa de graça e misericórdia". Não haverá nenhuma doença no céu. A Bíblia diz em Isaías 33:24 “E morador nenhum dirá: Enfermo estou; o povo que nela habitar será perdoado da sua iniquidade”

 

Quando surge uma pessoa afirmando que teve acesso a fosfoetanolamina dizendo que não funcionou, surgem outras dezenas afirmando terem melhorado ou até se curado com esta substância, e a própria imagem registrada do histórico de seu estado é algo que no mínimo deve ser levado em consideração. Se a questão é a alegação de autoridades sanitárias e da comunidade médica de que para os testes serem feitos necessitam de dados pré-clinicos, já existem mais do que suficientes. Ou será que o verdadeiro motivo para tais testes demorarem tanto é o fato de que fosfoetanolamina sintética não ser patente de nenhum empresa farmacêutica e por isso se trata de um concorrente potencial? E será que somado a isso não está o egocentrismo de certos profissionais, que muitas vezes sequer são pesquisadores, mas se especializam em fazer juízo de valor de algo que pode ser esperança viável para muita gente?

É óbvio que há de se ter cuidado com tudo que surge de novo, e tudo deve ser bem analisado, mas é inegável que muitos dos mais promissores compostos deste país estão engavetados simplesmente porque algum médico que recebe “a simpatia” da indústria farmacêutica, e que por mais técnico que seja, nunca realizou uma pesquisa na vida, simplesmente vai aos programas de tv “detonar” o trabalho de uma vida inteira de pesquisadores (quando estes não fazem parte de nenhuma multinacional farmacêutica).

 

As famosas exigências da ANVISA são muito bem elaboradas, e não é diferente em relação a fosfoetanolamina (https://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/087adf004a38e24a8c7fcc4eff144ba1/NT_56_2015+SUMED+-+fosfoetanolamina.pdf?MOD=AJPERES ). MAS, INDEPENDENTEMENTE DE QUALQUER POLÊMICA, FICAM AS PERGUNTAS LÓGICAS:

QUANTO TEMPO OS PACIENTES DE CÂNCER, CUJOS TRATAMENTOS AUTORIZADOS COM AS DROGAS AUTORIZADAS CHEIAS DE EFEITOS COLATERAIS, PODEM ESPERAR POR TODA A BUROCRACIA EXIGIDA POR ESTE PAÍS? E SE É PARA FAZER TANTOS RELATÓRIOS, PORQUE ELES JÁ NÃO COMEÇARAM ANTES E FORAM DEVIDAMENTE ACELERADOS? PORQUE É MAIS FÁCIL SIMPLESMENTE TORECER O NARIZ DO QUE TOMAREM A FRENTE E DAREM UMA RESPOSTA A POPULAÇÃO?

 

Outros questionamentos inteiramente pessoais meus: POR QUE NESTE PAÍS A OPINIÃO DE ALGUNS MÉDICOS, POR MAIS BEM PREPARADOS QUE SEJAM, É LEVADA EM CONSIDERAÇÃO PRIORITÁRIA, AO PASSO QUE O PROFESSOR APOSENTADO DA USP, GILBERTO ORIVALDO CHIERICE, PESQUISADOR QUE ESTUDOU POR 20 ANOS E APRESENTOU ESTE ESTUDO DA FOSFOETANOLAMINA TEM SIDO MENOSPREZADO, INCLUSIVE POR COMUNICADOS DA PRÓPRIA USP? SERÁ QUE O BRASIL É O ÚNICO PAÍS DO MUNDO ONDE PROFISSIONAIS SÃO FORMADOS NAS UNIVERSIDADES E AO SAIREM DELAS SE COLOCAM COMO MAIS CREDIBILIZADOS DO QUE OS PROFESSORES QUE O FORMARAM, E A UNIVERSIDADE AINDA ASSINA EM BAIXO DESTA DISCREPÂNCIA?

 

Não posso apresentar a visão médica a respeito, mas posso apresentar a explicação biológica, mais precisamente bioquímica, da ação da fosfoetanolamina:

a fosfoetanolamina sintética imita um substância que existe no organismo e então sinaliza as células cancerosas para que o sistema imunológico as reconheça e as remova. A ingestão das cápsulas fazem com que as células cancerosas sejam mortas, fazendo com que o tumor desapareça entre seis e oito meses de tratamento. Mas, isso irá variar de acordo com o sistema imunológico de cada paciente.

A fosfoetanolamina é a combinação de uma substância bem comum, chamada monoetanolamina, que se utiliza em xampus para cabelos e mais o ácido fosfórico, um conservante de alimentos. As substâncias combinadas geram a fosfoetanolamina, que é um marcador de células diferenciadas – neste caso, as cancerosas.

 

A fosfoetanolamina (ou fosfoamina) vinha sendo estudada desde os anos 90 e era entregue de forma gratuita no campus da Universidade de São Paulo, em São Carlos. Acontece que em 2014, por causa de uma portaria determinando que substâncias experimentais tivessem todos os registros antes de serem disponibilizadas à população, a droga parou de ser entregue pela universidade.

 

Sem a licença da Anvisa, elas passaram a ser entregues somente se determinadas pela justiça. Pacientes com câncer passaram a obter liminares para conseguir a fosfoetanolamina, mas, mais uma vez, a Justiça entra em cena e a partir de então todas as autorizações foram suspensas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

 

A ANVISA alega que não há comprovação nenhuma de que a substância seja capaz de curar o câncer e que a distribuição à população é ilegal.

 

Em agosto foi divulgado um e-mail que a Fiocruz teria enviado à USP, demonstrando interesse em assumir a condução dos exames que a Anvisa exige e começar a produção do medicamento.

 

O professor Chierice afirmou que também há um outro país interessado em fabricá-la, só que isso se tornaria inviável pelo preço que teríamos que comprar o medicamento. Atualmente, cada cápsula tem um custo de produção de menos de R$ 0,10.

 

É bem importante lembrar que o surgimento dessa substância pode significar uma grande derrocada da indústria farmacêutica, que fatura milhões com o câncer.

 

No início do mês, dia 1º de outubro, aconteceu uma reunião entre pesquisadores e políticos, para que discutissem a substância. O objetivo da reunião foi fazer os acertos de uma apresentação da droga em uma audiência pública em Brasília, para que os testes clínicos fossem agilizados.

 

Um dos pesquisadores, o médico Renato Meneguelo, além de apresentar documentos sobre estudos da substância e anunciar “luto” pelos pacientes com câncer, disse: “A gente tem que lembrar de uma coisa. Nós estamos na contramão do que existe na pesquisa hoje em dia sobre câncer. Nós estamos pesquisando um outro lado. Porque, quando todos pensam a mesma coisa, ninguém, ninguém pensa grande coisa”. Essa declaração teve bastante repercussão nas redes sociais.

 

Nessa reunião foram apresentadas teses, dissertações, relatos de casos em que os pacientes tiveram melhora em seus quadros clínicos e também os passos necessários para que os estudos sejam concluídos e se consiga o registro junto à Anvisa.

 

Também entrou no debate a decisao do Tribunal de Justiça de São Paulo, que havia suspendido as liminares que davam direito a alguns pacientes de receber o composto. “Vou pedir ao presidente do TJ que reveja essas liminares, que tenha sensibilidade diante desses depoimentos”, disse o deputado estadual Rodrigo Moraes (PSC-SP).

 

Agora a partir do dia, 18 de Novembro de 2015, a fosfoetanolamina passará a ser produzida dentro do estado do Rio Grande do Sul. Onde parte da equipe que trabalha no laboratório de química da (USP), será remanejada para integrar os laboratórios de química nas Universidades gaúchas. O deputado Marlon Santos, pede o empenho de todos e espera que a  ANVISA, acelere o processo de pesquisas e conclua um parecer favorável ao uso da substância. Defensores da causa como a ''militante'', Gisele Santos, prometem redobrar seus esforços para o êxito.

 

Com todo respeito ao doutor Dráuzio, e o que vou expressar aqui não é calunia e sim a apresentação das próprias declarações dele e do fantástico, afirmando ser enganação a fosfoetanolamina por afirmar não haver estudos suficientes dizendo ser eficiente. Em pesquisa cientifica a gente diz que para chamarmos algo de enganação não basta afirmar não haver teste que prove que sim, e sim apresentar os testes que provem que não. Se não temos nem um  nem outro, então simplesmente não fazemos juízo formado. Vamos ás declarações:

https://www.youtube.com/watch?v=Um1nbPZaELw

 

Logo após a repercussão, já que o Brasil apresentou o senso crítico adequado a este caso, a declaração mudou de tom e se tornou mais amena:

https://www.youtube.com/watch?v=o9dOi65pKMQ

 

Talvez este tom também tivesse mudado se quando o médico em questão e o fantástico  inferiorizaram estudos com tratamentos naturais sérios, estes tratamentos estivessem também em cápsulas, o que é sempre melhor aceito pela maioria da população.

 

“Servireis, pois, ao Senhor vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de vós as enfermidades” (Êxodo 23:25).

 

Valdir Antônio da Silva