TRIBUTO À MULHER...

26/01/2017 00:06

TRIBUTO À MULHER...

Mulher é como a sabedoria: “ É mais preciosa do que rubis; nada do que você possa desejar se compara a ela” (Provérbios 3:15)

 

Às vezes, se a gente reparar com cuidado nota uma mulher com os olhos marejados sem que esteja acontecendo aparentemente nada. Quando isso ocorrer, não a questione. Simplesmente a projete em seus braços de forma que ela fique o mais encolhida possível. E faça de seu silencio a extensão de seus braços. Por que? Porque diferente do homem uma mulher sofre mais quando os olhos marejam do que quando deixa as lágrimas caírem. O choro de uma mulher é mais espiritual do que físico. Eu diria que o sofrer de uma mulher é maior quando ela chora pra dentro (só depois desse choro interior é que ela deságua em lagrimas exteriores).

 

A mulher não é fraca quando se encolhe. Quando isso ocorre ela está tentando dizer que dentro dela tem uma menina presa em um quarto fechado, com receios perante a vida, com momentos de insegurança que quão mais forte ela seja mais dolorosos são estes momentos e mais difícil é se mostrar forte, porque simplesmente vivemos numa sociedade que realmente acredita que homem não chora, e como a mulher conquistou seu espaço ela passa a ser cobrada como uma super personalidade para poder assumir seu trabalho, suas atividades sociais, etc. E então esperam que ela também não chore (quando na verdade tem que ter personalidade para deixar uma lágrima cair de vez em quando).

Quando uma mulher se sente à vontade para se encolher nos braços de um homem pela primeira vez, pode-se dizer que (“REFLEXÃO SOBRE A MULHER DESACREDITADA PELAS DIFICULDADES DA VIDA QUE DESABROCHA PERANTE UM GRANDE AMOR):

“Pela primeira vez a menina conseguiu respirar fundo e, sem vergonha nenhuma, chorar sem medo do que os outros podiam pensar.

Ela saiu do quarto, nem sentia os passos. Mas saiu feliz. E vive ainda entre entradas no quarto e a saída, mas saiu!

 

Durante muito tempo ela pensava que jamais a vida lhe daria outra oportunidade, que seria daquele jeito e que já amou tudo o que podia amar, e já não restava mais nada.

E, ao encontrar sensibilidade, descobriu que estava redondamente enganada. Ela tem em mente agora que todas as lágrimas, e de todas as canções cantaroladas durante seu caminho no mar da vida, antes das desilusões, podem fazer sentido, mesmo que ela tenha medo de navegar... afinal faz tempo que ela não navega.... está ancorada no porto das raízes.... sufoca mas é seguro para a menina, porem é pouco para a mulher que esta guardada na menina. Mulher de personalidade forte que só aflora para se defender e lutar pela vida, mas que não aflora para se permitir ganhar o mundo... de barco. É que outros mares a fizeram se arrepender de navegar.

 

O calor do sol no porto já nem importa tanto assim, o que importa realmente é o sentimento que está descobrindo cada vez mais que pode sentir. Sim, de descobrir, porque ela já o queria há tempo, mas não sabia. O irônico é que quando ela encontra sensibilidade em um braço ao ponto de se encolher, ela se depara com algo novo que assusta um pouco, e ela vê como um pirata sorridente que salta em seu barco. Mas, quem este pirata pensa que é para chegar assim e fazer ela ver que pode sentir? Mas quem ele é para aguçar esta vontade de navegar e até mergulhar mais profundamente? Às vezes ela foge, buscando o marasmo seguro. Mas, seu coração da menina que há nela “lembra” como é bom sair do quarto escuro...

A menina agora não está mais presa, a lagarta finalmente virou borboleta e saiu de todo aquele drama, que a acompanhava e atormentava suas noites enquanto tentava admirar a lua. E COMO ELE SABE DISSO?. QUEM É ESTE PIRATA QUE A COMPAROU COM A LUA?...” (Valdir Antônio da Silva).

Mas, por que a felicidade romântica assusta algumas pessoas. Ora, porque OS RESULTADOS FÍSICOS DO AMOR VERDADEIRO SÃO MUITO IMPACTANTES, como bem descreveu Camões:

 

“Amor é fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói, e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;

É um andar solitário entre a gente;

É nunca contentar-se de contente;

É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;

É servir a quem vence, o vencedor;...”

 

Às vezes o desabrochar consiste em antes recuperar a capacidade de sonhar. Augusto Cury diz que:

 

“Um dia uma criança chegou diante de um pensador e perguntou-lhe: "Que tamanho tem o universo?". Acariciando a cabeça da criança, ele olhou para o infinito e respondeu: "O universo tem o tamanho do seu mundo". Perturbada, ela novamente indagou: "Que tamanho tem meu mundo?". O pensador respondeu: "Tem o tamanho dos seus sonhos".

Se seus sonhos são pequenos, sua visão será pequena, suas metas serão limitadas, seus alvos serão diminutos, sua capacidade de suportar as tormentas será frágil. Os sonhos regam a existência com sentido. Se seus sonhos são frágeis, sua comida não terá sabor, suas primaveras não terão flores, suas manhãs não terão orvalho, sua emoção não terá romances. A presença dos sonhos transforma os miseráveis em reis, faz dos idosos, jovens, e a ausência deles transforma milionários em mendigos faz dos jovens idosos. Os sonhos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser autor da sua história, fazem os tímidos terem golpes de ousadia e os derrotados serem construtores de oportunidades.

Sonhe!”

 

VOCÊ NÃO DEVE ACHAR QUE É SUFICIENTE DIZER À MULHER AMADA O QUE VOCÊ OFERECE EM TERMO DE SENTIMENTO. ELA TEM QUE “SENTIR O QUE VOCÊ OFERECE”. Ela tem que sentir que você é para ela uma canção bonita sobre um amor sincero. Se você conseguir isso, ela também será (ou pelo menos terá vontade de ser, admita ou não) esta canção para você. TODA MULHER TEM MOMENTO QUE SE SENTE COMO SE ESTIVESSE “ACORDADA EM UM FRIO INFINITO” E VOCÊ PRECISA “CANTAR” (fazê-la sentir você como sendo a música): https://www.youtube.com/watch?v=awsftSftago   

 

 

Valdir Antônio da Silva


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