A PRESENÇA DOS PAIS NA CRIAÇÃO DOS FILHOS

A PRESENÇA DOS PAIS NA CRIAÇÃO DOS FILHOS

 

Ao afirmar que quem recebe uma criança, o recebe e, portanto, recebe ao Pai que o enviou, Cristo está dizendo que quando você recebe a uma criança, você recebe a Deus! O gesto de Jesus foi muito claro. Junto com a palavra “recebe” ele pegou a criança nos braços.

‘Mas Jesus chamou a si as crianças e disse: "Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas. Digo-lhes a verdade: Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, nunca entrará nele"’ (Lucas 18:16,17).

 

QUAL O PAPEL DOS PAIS? “Efésios 6:4 é um resumo da instrução aos pais: “E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.” Aqui está o que diz a Bíblia sobre a responsabilidade de um pai em criar seus filhos. Este verso mostra que um pai não deve alimentar maus sentimentos em seus filhos sendo severo, injusto, parcial ou exercitando sua autoridade de forma irracional. Isto só servirá para que o filho alimente rancor em seu coração. Deve-se desenvolver a conduta dos filhos em todos os aspectos da vida pela instrução e admoestação do Senhor. O pai deve ser um modelo em todo o processo de educar e disciplinar. No verso acima a palavra “admoestação” traz a ideia de “colocar na mente da criança”, então devemos lembrar a criança de suas faltas (de forma construtiva) ou responsabilidades (responsabilidades de acordo com seu nível de idade e compreensão).

 

O pai cristão é realmente o instrumento na mão de Deus na questão da paternidade. Somente fazendo com que Deus, Deus em Cristo, seja o mestre e governante, sob cuja autoridade tudo deve ser crido e obedecido e sob cuja vontade tudo deve ser feito, é possível alcançar os objetivos da educação. “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem (ou mulher) de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (II Timóteo 3:16-17). Isto é o que diz a Bíblia sobre ser um bom pai”.

 

A PRESENÇA DOS PAIS É FUNDAMENTAL:

O filho é vulnerável a muitas influências, muitas delas negativas, e por isso o pai, assim como a mãe, deve ser presente e se antecipar. Quando os pais controlam com quem os filhos andam, eles não estão fazendo acepção de pessoas e sim cuidando do que seja bom para a identidade e o futuro do filho (os filhos devem aprender a serem cordiais com todos mas construírem sua “tribo” particular, aqueles que serão seus amigos próximos, entre aqueles que estejam em sintonia com os valores que os pais ensinam). E POR FALAR EM IDENTIDADE, A CONSTRUÇÃO DA BOA IDENTIDADE DOS FILHOS DEPENDE MUITO DA PRESENÇA DOS PAIS. É COMUM A GENTE OUVIR RELATO DE PAIS DIZENDO QUE ENSINAM COM FREQUENCIA AOS FILHOS OS BONS VALORES E O BOM COMPORTAMENTO, MAS OS FILHOS AGEM DIFERENTE. ISSO OCORRE PORQUE OS JOVENS, E SOBRETUDO AS CRIANÇAS, SÓ CONSGEUEM ENTENDER A SERIEDADE DOS ENSINAMENTOS QUANDO, ALÉM DE ESCUTAREM A LIÇÃO DO PAI, CRESCEM PRESENCIANDO O PAI FAZER O QUE ENSINOU. Por exemplo, uma das coisas mais tristes dos tempos atuais é  a banalização dos palavrões ditos, inclusive publicamente, pelos jovens. Até alguns anos atrás, você até se deparava com um garoto dizendo palavrões, mas era muito raro uma garota com tal hábito. Mas, atualmente isso foi banalizado também por muitas jovens. Ás vezes estamos em locais públicos e nos sentimos envergonhados pelas expressões ditas pelos jovens (nos envergonhamos por eles). EM DEBATES OS PAIS DIZEM QUE  ENSINAM AOS FILHOS A NÃO FALAREM  OBSCENIDADES. DE FATO EM MUITOS CASOS ENSINAM SIM A NÃO FALAREM. MAS, DO MESMO JEITO QUE O JOVEM PRECISA CRESCER PRESENCIANDO O ATO POSITIVO PRÁTICO DOS PAIS, TAMBÉM PRECISA PRESENCIAR O NÃO FAZER NEGATIVO. E sem falar que há sim casos que os filhos apenas estão repetindo os que os pais fazem de errado. Existem crianças e jovens que chutam os amigos porque veem nisso algo normal já que presenciam o pai fazendo isso. POR VEZES, OS PAIS PARA ENSINAREM AUTOESTIMA AO FILHO, FAZEM ISSO EQUIVOCADAMENTE AFIRMANDO QUE ELE É MELHOR QUE TODO MUNDO, CONFUNDINDO, ENSINANDO SOBERBA, EGOCENTRISMO, ARROGÂNCIA,  AO INVÉS DE ENSINAR  A BOA AUTO-ESTIMA (a auto-estima ngativa, sinônimo de arrogância, é aquela nos moldes que  a tv ensina, e nos moldes que os treinamentos empresariais tem ensinado, construindo a usura e a competitividade no sentido de rivalidade). A BOA AUTO-ESTIMA A SER ENSINADA É AQUELA SINÔNIMO DE AMOR PRÓPRIO, ONDE A GENTE APRENDE QUE DEVEMOS NOS VALORIZAR, ACREDITAR EM NÓS MESMOS, E LUTARMOS PARA VENCERMOS POR NÓS SEM QUE PARA ISSO HUMILHEMOS NEM INFERIORIZEMOS NINGUÉM, CIENTES QUE SOMOS ÚNICOS, MAS QUE  OS DEMAIS TAMBÉM SÃO ÚNICOS. E a consequência de equívocos é que fazem até no meio cristão um irmão muitas vezes não estar de fato preocupado em orientar algo que edifique o outro irmão e sim querer mostrar que sabe mais, que é melhor, que é superior. Neste contexto, muitas vezes o jovem cresce sem entender como deve ser a igreja que DEUS DESEJA HÁ MUITO TEMPO: A IGREJA QUE MOSTRE AO MUNDO A IMAGEM DO AMOR. E QUE SEJA DISTINTA COMO ELE (DEUS), E QUE NÃO ENTRE EM CONTENDAS:  https://www.youtube.com/watch?v=fjE-8oEp8w0

 

MAS, NEM SEMPRE OS ERROS DOS FILHOS SÃO DEVIDO A UMA MÁ CRIAÇÃO: "Os pais podem fazer tudo ao seu alcance para dar aos filhos todo o privilégio e instrução, para que deem a Deus o coração; no entanto, os filhos podem recusar andar na luz e, pela sua má conduta, lançar considerações desfavoráveis sobre os pais que os amam, e cujo coração suspira pela sua salvação." – Orientação da Criança, pág. 173.

 

FILHO É DOM DE DEUS: Como um povo moderno, estamos cientes dos aspectos biológicos da concepção e do parto. Porém, isso não tira o fato de que cada filho é um dom de Deus. Ter filhos traz alegria mas também uma pesada responsabilidade. A educação dos filhos tem a ver com o ensino e com a transmissão de valores. Disciplina, ministrada com amor, será sempre um aspecto importante da educação de filhos. Mas o mais significativo é que os pais e outros adultos envolvidos na educação de crianças vivam pela fé que professam e tenham a certeza de serem modelos fiéis. 

 

 

Valdir Antônio da Silva


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