A DESNECESSÁRIA DISPUTA ENTRE CASAIS, E DESTES COM SUAS FAMÍLIAS
Em muitos casos surge uma verdadeira guerra não apenas entre os casais mas também entre estes com seus familiares. GERALMENTE OCORRE UMA COMPARAÇÃO ENTRE AMORES.
Amores verdadeiros não devem ser comparados pois todos são manifestações variadas da mesma essência: DEUS. O amor pelos pais não se compara com o amor entre cônjuges, que não se compara com o amor entre irmãos, etc. Pois todas estas manifestações diferentes são todas de uma mesma fonte: DEUS. Quando alguém antes de ir para um casamento já o faz comparando amores, já vai consciente ou inconscientemente pronto(a) para não viver a incondicionalidade do amor. Às vezes uma pessoa se casa já predisposta a limitar o amor que dedicará ao seu cônjuge, porque resolve que se não o fizer é como se estivesse traindo sua mãe ou seu pai, porque decidiu que deve comparar o amor que sente pelos seus pais com o amor que sente pelo seu cônjuge e resolve que jamais o cônjuge deve se igualar. Por isso tem pessoas que chegam a sentir raiva do cônjuge por amá-lo intensamente! TAMBÉM NISSO CABE O EQUILÍBRIO CRISTÃO: O CASAL PARA SER FELIZ DEVE SE ENTREGAR DE VERDADE UM AO OUTRO, PRIORIZANDO-SE. E AO MESMO TEMPO UM CASAL PARA SER FELIZ DEVE TER A BENÇÃO DE SEUS PAIS, E CONSEQUENTEMENTE SOGROS, HONRANDO-OS (Êxodo 20:12). Ver no final deste texto "As diferentes manifestações do amor".
Os pais só não devem confundir aconselhamento conveniente com tomar iniciativa de decisões pelos filhos [exceto em terríveis situações de agressão, que neste caso cabe interferência direta não apenas de pais mas também da policia], pois que não se cometa o pecado de esquecer que um casal formado significa biblicamente um só corpo, uma só carne, e este é modelo referencial a ser preservado [conselhos devem existir, mas quando o conselho começa a ser repetido de forma incessante e impositiva, deixa de ser conselho e passa a ser preção, invasão]. Em outras palavras, não se deve comparar amores abençoados, mas JAMAIS SE DEVE ESQUECER QUE O RELACIONAMENTO AMOROSO ENTRE UM CASAL PASSA A SER PRIORIDADE, E ISSO É BÍBLICO, E DEVE SER RESPEITADO POR TODOS:
“‘Por esta razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne’. Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne” (Marcos 10:7,8). Ver também Efésios 5:31. ISTO É ORIENTAÇÃO BÍBLICA CONFIRMADA NO NOVO TESTAMENTO, E É DTERMINADA DESDE O INÍCIO DOS TEMPOS (ver Gênesis 2:24), portanto, trata-se de um princípio e não de um costume mutável, passivo de modismos, como muitos querem convencer.
Quem honra de verdade aos pais, e teve um lar estruturado no amor, deve entender que amar também o cônjuge não é algo que rebaixa o amor pelos pais e sim deve ser até um adicional ao entendimento da dedicação matrimonial, pois em casa dos pais existiu o amor preparador do templo que é a casa familiar. Não se deve comparar tamanho das diferentes formas de amor VERDADEIRO entre humanos (biblicamente não existe um amor verdadeiro maior que outro amor verdadeiro, pois se verdadeiro é dom, tendo em si a essência do amor divinal, ÁGAPE). O amor entre pais e filhos, é uma amor sempre seguro, é uma sensação de que sempre estará lá, pois não tem em si a participação do amor eros, à flor da pele. Por outro lado, o amor conjugal é fusão, é os dois em um só! O que é inegável é que o amor verdadeiro entre casais se tornou raro, ao passo que o amor entre pais e filhos é abundante. Mas todas as formas de amor que sejam abençoadas por Deus, existem, independentemente de serem ou não raras, e sua existência é bíblica e perpétua. SÉRIO É O PECADO QUE ÀS VEZES OS PAIS COMETEM, MESMO SENDO BOA A INTENÇÃO, QUANDO NÃO ENTENDEM (OU NÃO PRATICAM O E NTENDIMENTO) QUE: A relação pai-filho é temporária e haverá um "sair". O relacionamento entre marido e mulher é permanente - "o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19:6). ENTÃO, SE HOUVER SITUAÇÃO EM QUE POR INFIDELIDADE A DEUS, OU IMATURIDADE, SEJA DE UM OU DE AMBOS, A NÃO SER QUE HAJA AGRESSÃO, É O CASAL OU UM DOS DOIS, COM ORAÇÃO PARA AJUDAR A PRATICAR O QUE DEUS DETERMINA E TAMBÉM O QUE ELE TOLERA, SÃO ELES (O CASAL) QUEM TEM QUE ADMINISTRAR DECISÕES PARA SUA VIDA CONJUGAL.
É essencial para a vida conjugal, o casal se amarem e ser respeitarem (Efésios 5:33). Isso é essencial desde antes de casarem, entendendo a função do namoro: https://m.reavivandoesperanca.webnode.com/products/namorar-esta-fora-de-moda-o-amor-esta-fora-de-moda-preconceito-e-falta-de-amor-/
Então, em relação às ligações emocionais, a nova unidade (casamento) é mais importante do que todos os relacionamentos prévios e futuros (Gênesis 2:24). Algumas pessoas, mesmo depois de casados, dão mais atenção ao seu relacionamento com seus pais do que ao seu cônjuge. Essa é uma receita para desastre em um casamento e é uma distorção da intenção original de Deus de “deixar e unir”. Um problema semelhante pode desenvolver quando o marido ou a esposa começa a se aproximar de um filho/a com a intenção de que ele/a cuide de suas necessidades emocionais, ao invés de depender de seu cônjuge. E jamais os pais devem plantar na cabeça dos filhos as suas possíveis decepções em relação ao casamento, pois cada casal tem sua própria realidade. E que os casais amem e cuidem intensamente de seus pais e sogros, sendo sempre presentes como família, mas jamais esqueçam o conceito conjugal BÍBLICO de UMA SÓ CARNE.
E DEDICAÇÃO TOTAL AO CÔNJUGE NÃO É COLOCAR A PESSOA AMADA ACIMA DO AMOR POR DEUS. MUITO PELO CONTRÁRIO, POIS SÓ QUEM AMA A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS ESTÁ APTO PARA EXPRESSAR O AMOR INCONDICIONAL POR SUA ALMA COMPLEMENTAR, SEU CÔNJUGE: https://m.reavivandoesperanca.webnode.com/products/amar-a-deus-sobre-todas-as-coisas-e-amar-alguem-incondicionalmente-sao-atos-que-podem-e-devem-coexistir/
Nos relacionamentos amorosos é comum as divergências. E na maioria das vezes estas divergências não aparecem por falta de amor, e sim por uma disputa onde surge uma tentativa consciente ou inconsciente de exercer um governo arbitrário um sobre o outro. Nem sempre este governo significa um mandar no outro, e sim uma forma mais amena, mas não menos destrutiva, que é colocar a necessidade de estar com a razão acima da necessidade de renovar aquele amor tão belo que une os casais. Felizes os casais que entendem que o melhor não é um ser melhor ou mais certo que o outro, garantindo que um vença o outro, e sim os dois serem felizes e sorridentes perdedores em seu ninho feliz. Ceder é o verbo que deve ser usado tanto quanto o verbo amar, quando se trata de relacionamento. E o outro, que deve seguir os dois primeiros, se chama admitir. Se cada um admitir que também falha, as coisas que normalmente se transformam em tempestade passam a ser uma leve brisa, motivo até de sorrisos na hora de fazer as pazes. Geralmente a gente diz: “ele(a) fez isso, ele(a) fez aquilo. Mas reconheço que também falhei”. O problema é que na hora de mencionar o que o outro fez a gente especifica, com riqueza de detalhes, mas na hora de declarar que também falhamos note que apenas dizemos isso mas não detalhamos nada, como se na prática ou não aceitamos verdadeiramente que também falhamos, ou simplesmente determinamos para nós mesmos que nossas falhas são sempre insignificantes perante as falhas da outra pessoa. E nesta hora, simplesmente esquecemos que este(a) “adversário(a)” é aquele(a) o qual nos tornou grato(a) a Deus pelo simples fato desta pessoa respirar o mesmo ar que a gente.
EXISTE UMA GUERRA DE SEXO INVENTADA POR HOMENS E MULHERES QUE EM NADA CONTRIBUI PARA A FELICIDADE DOS CASAIS. É claro que há algumas distinções entre papéis, mas jamais distinção entre a importância de homens e mulheres para nosso Criador.
O próprio Deus fez homens e mulheres iguais em importância, mas distinguiu papéis para que houvesse aceitação e assim se evitasse a competição oriunda do pecado, da queda de Adão e Eva. “Se houvessem eles permanecido obedientes a Deus — em harmonia com Sua grande lei de amor — sempre estariam em harmonia um com o outro; mas o pecado trouxera a discórdia, e agora poderia manter-se a sua união e conservar-se a harmonia unicamente pela submissão por parte de um ou de outro” (Patriarcas e Profetas).
MAS, QUAL O CONCEITO BÍBLICO DE SUBMISSÃO? E QUAL O CONTEXTO VERDADEIRO DA PASSAGEM SOBRE A MULHER NÃO FALAR NA IGREJA? E O QUE A BÍBLIA ORIENTA SOBRE MACHISMO E FEMINISMO? VEJA AS RESPOSTAS: https://m.reavivandoesperanca.webnode.com/news/igualdade-entre-homens-e-mulheres/
O FATO É QUE A MAIORIA DAS PESSOAS PENSAM QUE O VERDADEIRO AMOR É “AMAR POR CAUSA DE”. PORÉM O VERDADEIRO AMOR É AMAR POR CAUSA DE, MAS TAMBÉM É “AMAR APESAR DE”.
NÃO AME PORQUE TUDO É PERFEITO E SIM PORQUE APESAR DAS DIFICULDADES VALE A PENA CADA INSTANTE DE AMOR VIVIDO.
Leia também:
AS DIFERENTES MANISFESTAÇÕES DO AMOR (ágape, philos, storge, eros): https://m.reavivandoesperanca.webnode.com/products/as-diferentes-manifestacoes-do-amor-agape-philos-storge-eros/
Valdir Antônio da Silva