TALENTOS E FOCO PARA USÁ-LOS
“Para fazer uma obra de arte não basta ter talento, não basta ter força, é preciso também viver um grande amor” (Wolfgang Amadeus Mozart).
Temos que ter foco para fazer algo bem feito. Geralmente a gente diz a alguém que esteja exercendo mais de uma atividade que escolha 1 e se dedique só a ela. Mas, como tudo na vida temos que ter o conceito sábio de que cada caso é um caso. Há pessoas que possuem apenas uma aptidão e deve focar nela, mas há pessoas que possuem mais de uma aptidão. Então a questão não é focar obrigatoriamente em um talento e sim em tantos talentos quanto Deus nos deu, seja na obra cristã ou seja em sua vida profissional. Agora, para focar você deve se organizar para exercer bem e de forma organizada seja um ou seja mais de um. Eu só posso dizer a alguém que “enterre” as outras áreas que este se dedica se eu tiver convicção exata de que esta pessoa só tem talento para uma das áreas, pois aí seria apenas uma questão de escolha. Se não for uma questão de escolha e sim uma questão de talento, dom de Deus, caracterizaria pecado “enterrar” tais talentos. ENTÃO, NÃO SE PODE ORIENTAR ALGUÉM SOBRE SELECIONAR UMA ATIVIDADE SEM QUE ANTES SE CONHEÇA O SUFICIENTE PARA SABER SE SE TRATA DE SIMPLES ESCOLHAS OU DE TALENTOS DE DEUS. As pessoas não erram quando se dedicam a mais de uma atividade, e sim quando focam no que não tem vocação ou não se organizam para focar adequadamente. A alma humana é grande o suficiente para absolver todos os talentos que Deus possa ter dado, se Ele tiver dado.
“O talento revela-se exatamente porque esconde a sua perfeição”
(William Shakespeare).
A PARÁBOLA DO TALENTO SERVE TANTO PARA ENTENDERMOS NOSSAS VOCAÇÕES TANTO PARA O REINO DE DEUS QUANTO PARA NOSSA VIDA PROFISSIONAL:
Por que um dos servos enterrou o talento recebido? Eis algumas razões:
1)Não valorizou o que recebeu - Subestimou o talento recebido. Os recursos eram poucos e por isso julgou ele, desnecessário seu uso. Quem menos tem, passa por um processo de autocomiseração. Acham-se diminuídos e fragilizados ante a força do sistema, e por isso, se julgam sem nenhum valor perante os mais graduados em dons e talentos.
Talentos e dons são para serem usados independente de quantidade, pelo contrário, ainda que pouco, temos que empregar maior qualidade possível em seu uso.
Temos a tendência sempre de subestimarmos nossos poucos e parcos recursos por entender que quem tem mais, possui obrigações maiores. Mas o princípio divino revela-nos que nossas obrigações são iguais, independente de quanto temos ou fazemos.
2) Não achou lugar para usá-los - Na justificativa que ele deu ao seu senhor, no acerto de contas, isso fica bem claro: “...Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste”(Mat.25:24). Veja que ele enterrou o talento quem sabe na estranha esperança que ele germinasse, brotasse e enfim frutificasse, e quando viesse o senhor das terras ele teria algo em contrapartida. Errou feio, pois dons e talentos não nascem de semeaduras, pelo contrário, recebe-se das mãos de Deus (Tg.1:17) e tem que ser desenvolvidos por nós mesmos. Depende 100% de cada um de nós.
Na resposta dada pelo dono da terra ficou claro que ele não aceitou o enterro do talento: “...devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros, e , quando viesse, receberia o que é meu com os juros” (Mat.25:27). O senhor estava dizendo que talentos semeados não nascem da terra, mas podem ser acrescidos nas mãos de banqueiros. Banqueiros aqui simbolizam pessoas que sabem dar chances a quem tem talentos, pelo menos os juros chegarão as mãos do Senhor.
No afã de achar um uso para o bem recebido, quem sabe o homem disse consigo mesmo: “Vou enterrá-lo. Quem sabe ele nasce”. Errou, pois o talento não nasceu e nada tinha a ser colhido do talento escondido. O que ele queria dizer com o enterro do talento, é que não havia um lugar plausível para usá-lo.
Este é o problema maior de muita gente hoje, esquecem que o Senhor dá a todos nós, seus preciosos dons e talentos, para um uso útil: “Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil” (I Cor.12:7).
Não inutilize seus (ou seu) talentos. Encontre lugar para usá-lo onde quer que seja. Não o enterre, alegando falta de oportunidade, pois, em algum lugar no reino, haverá uma utilidade a altura do seu talento, a você compete apenas achar esse lugar. Peça orientação a Deus, e tenha paciência para entender a resposta. Ele irá revelar a você! SE VOCÊ TEM MAIS DE UM TALENTO, MAS NÃO TEM COMO USAR A TODOS PROFISSIONALMENTE, ISSO NÃO JUSTIFICA ENTERRAR. QUE O USE COMO HOBBY EM SUAS HORAS VAGAS MAS QUE SEJA USADO, E ASSIM TAMBÉM PRODUZA FRUTOS NA SOCIEDADE.
O que o Senhor não quer, no seu retorno, é encontrar seus dons e talentos enterrados e sem uso. Cuidado, pois não encontrarás uma desculpa razoável diante Dele.
“O talento sem a educação é como a prata na mina” (Benjamin Franklin)
CAMINHAR PARA O ARCO IRIS É ACEITAR NOSSOS TALENTOS E USÁ-LOS PARA LADRILHAR NÃO APENAS O NOSSO CAMINHO, MAS TAMBÉM DOS QUE NOS CERCAM. E ASSIM CAMINHARMOS E CAMINHARMOS PARA O ARCO IRIS DE NOSSA FELICIDADE. AS PESSOAS PENSAM QUE SÓ VÃO ENCONTRAR A FELICIDADE AO CHEGAREM NO ARCO IRIS, MAS É O CAMINHAR ATÉ ELE QUE NOS FAZ FELIZES (chegar nele é só quando estivermos nos braços de nosso Criador). O ENTENDIMENTO DE QUE O CAMINHAR (com bem aventuranças, com decisões boas) É SUFICIENTE PARA OS MOMENTOS FELIZES, ENTÃO NOS DAMOS CONTA QUE HÁ UM MUNDO MARAVILHOSO AO NOSSO REDOR, MESMO COM TANTAS E TANTAS DIFICULDADES E DESAFIOS. BUSQUE O ARCO IRIS E APROVEITE O MUNDO MARAVILHOSO CRIADO POR DEUS: https://www.youtube.com/watch?v=ASbBgQLGBmM
“Em qualquer país em que o talento e a virtude não produzam progresso, o dinheiro será a divindade nacional”
(Denis Diderot).
Valdir Antônio da Silva